domingo, 4 de dezembro de 2011

Fruto da infidelidade

Fruto da infidelidade
Do ponto de vista da lei, vocês também já morreram, pois são parte do corpo de Cristo. E agora pertencem a ele, que foi ressuscitado para que nós possamos viver uma vida útil no serviço de Deus. (Romanos 7:4)


Há um pensamento incompleto com respeito à caminhada cristã. Normalmente pensamos que para estarmos bem basta ter fé e aceitar a obra de Cristo. Mas não é bem assim. É preciso lembrar que fazemos parte do corpo de Cristo e que existe entre nós e Ele uma aliança, um compromisso de fidelidade. Cristo é o noivo e nós somos a sua noiva. Cristo é fiel; nós precisamos ser fiéis também para que o relacionamento não se quebre.

Quando fomos resgatados da tirania do pecado e colocados em segurança nos braços do Senhor, nós passamos a ser unidos com Ele e, dessa forma, passamos a produzir os frutos do Espírito Santo decorrentes dessa união, que são: o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio.

Uma vez unidos com Cristo, não podemos mais produzir frutos da carne, tais como: a imoralidade sexual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com essas.

Essa união é semelhante a um casamento. Imagine uma situação constrangedora na qual um casal de cônjuges da mesma raça tivesse que dar explicações sobre o nascimento de um filho de outra raça. A comunidade poderia duvidar da fidelidade da mulher. Assim acontece com a noiva de Cristo, quando se afasta do noivo e quebra o compromisso de fidelidade.

Muitas vezes quebramos o compromisso com Deus quando pensamos que somos melhores do que Ele para decidir sobre o nosso caminho da felicidade. Desconfiamos da capacidade de Cristo em dirigir a nossa vida. Achamos que a Sua vontade não nos satisfaz completamente, por isso procuramos nós mesmos o que é melhor para nós. Quando agimos assim, somos infiéis e acabamos produzindo fruto da infidelidade, da carne. Precisamos ser submissos à vontade de nosso Senhor.

Temos que ter em mente que Deus nos amou de tal maneira a ponto de Seu Filho ter morrido na cruz para nos salvar. Então, ele certamente manterá o mesmo amor ao determinar a nossa maneira de viver. Os seus mandamentos e suas proibições são formulados sob a plenitude do amor. Pensando, assim, esses mandamentos não podem ser ruins.

Os mandamentos de Cristo são amigáveis e possíveis de serem obedecidos, pois foram gerados no coração de um noivo fiel e amoroso. Não há motivo para não honrarmos sempre o nosso compromisso com esse Deus maravilhoso.

Com o compromisso de fidelidade, temos a garantia de uma vida frutífera, porque “se em nós vive o Espírito daquele que ressuscitou Jesus, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dará também vida ao nosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que vive em nós.” (Romanos 8:11) Se esse Espírito vive em nós, a natureza gloriosa de Deus se revela quando nós produzimos bons frutos e assim mostramos que fazemos parte da noiva de Cristo. Caso contrário, corremos o risco de produzir fruto da infidelidade.

Qual é o seu fruto? Você produz bons frutos? Peça a Deus para unir você a Cristo e não corra o risco de produzir fruto da infidelidade.

CONFIANÇA

Disse Jesus: “E todos aqueles que eu aceito terão fé em mim e viverão. Mas, se uma pessoa voltar atrás, eu não ficarei contente com ela.” (Hebreus 10:38)

Confiança é o ato de deixar de analisar se um fato é ou não verdadeiro, entregando essa análise à fonte de onde provém a informação e simplesmente considerando-a. Se refere a dar crédito, considerar que uma expectativa sobre algo ou alguém será concretizada no futuro. Aceitar a própria decisão de outra pessoa. Confiar em outro é muitas vezes considerado ato de amizade ou amor entre os humanos, que costumam dar provas dessa confiança. Sem essas provas, o indivíduo tende a basear-se apenas na informação dada (ou a falta dela) acabando por seguir provavelmente uma linha de pensamento longe da verdade.


Confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém. Quanto mais informações sobre quem necessitamos confiar, melhor formamos um conceito positivo da pessoa. Assim, para termos confiança em Deus, é preciso conhecê-Lo profundamente. E se conhece Deus examinando a sua Palavra.

Temos um Deus que nos ama e está interessado em nossa saúde e felicidade. Um Deus que nos diz: “...até os cabelos da vossa cabeça estão por mim contados.” (Lucas 12: 17) Acontece que em meio ao corre-corre do dia-a-dia, envolvidos em nossos compromissos e muitas atividades, nem sempre paramos para perceber e ouvir a voz de Deus a nos mostrar o caminho.


Com o lema "Nós Confiamos em Deus" os americanos se tornaram o povo mais rico e poderoso do mundo. E continuarão sendo, se não abandonarem essa confiança no Altíssimo.

O momento em que enfrentamos problemas de saúde é quando precisamos de fato e de verdade conhecer o nosso Deus. É preciso compreender que Deus é nosso médico e que ele, em si mesmo, é o remédio capaz de potencializar a ação de todas as outras medicações. Ou seja, a fé em Deus faz com que os anticorpos reajam sob o efeito da medicação e realizam a cura. É com confiança em Deus que muitas pessoas são curadas até com medicações homeopáticas, ou somente com orações.

O permanente sentimento de confiança é necessário para a manutenção da saúde. Nunca haverá saúde no corpo de um indivíduo pessimista, desconfiado, preocupado, temeroso... Estes sentimentos já são em si doenças. É preciso que mantenhamos um espírito calmo e confiante mesmo em circunstâncias adversas! É preciso dar um passo de fé.

E quem dá esse passo de fé não pode voltar atrás. Tem que continuar firme e com coragem, pois a coragem traz a recompensa do cumprimento da promessa. Nós precisamos ter paciência para poder fazer a vontade de Deus e receber o que ele promete. Ele diz: “Um pouco mais de tempo, um pouco mesmo, e virá aquele que tem de vir; ele não vai demorar.” (Hebreus 10:37)


Esse conselho vale para qualquer área da vida. O apóstolo Paulo sabia como despir-se dos medos e inseguranças e enxergar com os olhos da fé o que estava por vir. Paulo visitou lugares incríveis e teve muitas aventuras em suas viagens missionárias. Diante disso, poucas coisas o surpreendiam, pois tinha confiança na sua missão, que partia de um Deus capaz de prover todas as necessidades, inclusive mostrar o rumo a seguir.

Assim como Paulo, precisamos confiar nossos passos em Deus. Ele diz: “Só eu conheço os planos que tenho para vocês: prosperidade e não desgraça e um futuro cheio de esperança. Sou eu, o Senhor, quem está falando.” (Jeremias 29:11) Isso significa que os planos de Deus para nós não incluem becos sem saída, mas oportunidades.

Como está sua confiança em Deus? Quem está dirigindo os seus passos? Não recue na fé em Deus.